COTIDIANO, ASSOCIATIVISMO E REIVINDICAÇÕES OPERÁRIAS EM JUIZ DE FORA NOS ANOS 1920

LUIS EDUARDO DE OLIVEIRA

Resumo


Na década de 1920, Juiz de Fora era incontestavelmente o maior centro industrial e proletário de Minas Gerais, como um valor total de produção e um número de operários muito superior ao da capital do estado, Belo Horizonte – posição que irá sustentar, seguramente, até meados da década seguinte. Naquele período, as condições de vida e trabalho dos assalariados industriais juizforanos, nos seus aspectos essenciais, em nada se diferenciavam das de seus companheiros do Distrito Federal e de São Paulo. Tanto é assim, que na última década da Primeira República os trabalhadores de Juiz de Fora se organizaram em associações de ofícios vários e se mobilizaram por motivos e com reivindicações semelhantes às do movimento operário das principais capitais brasileiras da época, como comprovam as greves gerais realizadas na cidade em 1920 e 1924. Desse modo, o projeto proposto tem como objetivo central analisar as experiências sociais, organizatórias e reivindicativas dos trabalhadores da antiga “Manchester Mineira” na segunda metade dos anos 1920, estudo este que se baseará tanto no levantamento da rica produção historiográfica sobre a temática quanto numa pesquisa cuidadosa em fontes oficiais e jornalísticas disponíveis em arquivos e acervos públicos locais.

Palavras-chave


Associativismo operário - greve – Juiz de Fora

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