UMA ALTERNATIVA FÍSICO-BIOLÓGICA DE TRATAMETO DE ESGOTO
Resumo
Introdução:
Por muito tempo a água, um dos elementos primordiais da vida, vem sendo utilizada de forma inadequada sem medida das consequências que seu desperdício pode causar às gerações futuras e mesmo às atuais. Do conhecimento relacionado das águas residuais, que geram o esgoto, surgiram pesquisas voltadas para seu tratamento, com desenvolvimento técnicas e tecnologias para a redução do problema.
O princípio básico do tratamento do esgoto é a decomposição de sua matéria orgânica. É esse o fator que irá definir as características do sistema a ser usado.
Objetivos:
O objetivo do presente trabalho é apresentar uma tecnologia de tratamento alternativo de esgoto de aplicação em edifícios residências e comerciais, acrescentando mais uma possibilidade no que se refere ao tratamento alternativo dos esgotos.
Material e métodos ou metodologia:
Para elaboração deste estudo, foi realizada uma pesquisa a diversos referencias acadêmicos, por meio digital e consulta a publicações impressas. Criando assim uma base de conhecimento para o desenvolvimento da configuração de um sistema de tratamento individual ou alternativo de esgoto doméstico, apoiado em definições reconhecidas pela comunidade acadêmica, envolvida com esta temática.
Assim pode-se definir características físicas, econômicas e ambientais do sistema, que teve seu desenvolvimento motivado pela participação em um concurso, que premiava ideias inovadoras nas diversas áreas de engenharia.
Em paralelo com a atividade de pesquisa e orientações, foi proposto na época, (2009), a construção de um protótipo do sistema de tratamento alternativo. E assim se fez, com a disponibilidade de uma propriedade rural, situada no município de São João Nepomuceno, Minas Gerais para aplicação do protótipo demominado Jardim Séptico. Sendo possível a definição do projeto, planejamento de etapas, dimensionamento, técnicas e materiais empregados, como o custo envolvido e previsão de resultados.
Resultados e Discussão:
Em relação à comparação entre o efluente de entrada (esgoto doméstico sem tratamento) e o efluente de saída (esgoto doméstico, após a passagem pelo Jardim Séptico) os aspectos físicos foram atendidos, como a baixa turbidez e coloração, à emissão de mau odor (não foi percebido) e pontos de contaminação do lençol freático inexistentes no efluente de saída do sistema.
Conclusão(ões):
A realização do protótipo foi de grande valor acadêmico e prático, pelo fato de envolver diversas áreas do conhecimento desenvolvidas ao longo da graduação do curso engenharia civil.
Assim o Jardim Séptico foi desenvolvido para ser mais uma tecnologia à disposição para aplicação em edificações residências e comerciais, realizando uma destinação coerente ambiental, social e econômica do esgoto gerado.
Palavras-chave: Esgotos; Tratamento alternativo de esgoto; Jardim séptico
Referências bibliográficas:
1.AISSE, Miguel Mansur. Sistemas econômicos de tratamento de esgotos sanitários. Rio de Janeiro: ABES, 2000.
2.BATTISTI, Jean Carlos. Sistemas alternativos de tratamento de esgotos sanitários: O caso aeroporto de Joinville-SC, 2006 Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Santa Catarina. 2006. Disponível em :<http://www.pergamum.udesc.br/dados-bu/000000/000000000001/000001DE.pdf>. Acesso em: 10 Outubro 2014.
3.COPASA.Os sistemas de esgotos. Disponível em: <http://www.copasa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=10>. Acesso em: 11 Junho 2006.Palavras-chave
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